Sempre que encontro um colega ou mesmo um cliente, normalmente conversamos sobre aquela tarefa ou ação do nosso dia a dia que é comum e, às vezes, repetida. Com o tempo, isso cansa. Mesmo que seja algo que agregue valor ou que seja uma atividade extremamente importante, pode trazer uma impressão de que estamos em um loop. Esse sentimento de repetição também atinge quem trabalha com infraestrutura de TI.
Nesses casos, é comum pensarmos em workflows, uma vez que estes simplificam bastante a sequência de tarefas e criam um processo. Um bom processo é importantíssimo sempre! Ele é a base de uma automação para empresas bem feita! Aí é onde encontramos a maior parte das áreas de tecnologias.
A automação em foguetes espaciais: o que isso tem a ver com a infraestrutura de TI?
Antes de falarmos sobre a automação da infraestrutura de TI, vamos olhar um exemplo que eu gosto muito, o dos foguetes espaciais:
Apollo 11 (1969).
Space Shuttle (2002).
Crew Dragon (2020).
Vemos aqui um exemplo interessante de três grandes máquinas já feitas pelo ser humano. Cada uma representa conquistas enormes em missões espaciais e teve sua importância histórica. Mas o que isso tem a ver com a automação da infraestrutura de TI?
Quando olhamos o cockpit da Apollo 11, vemos uma série de controles analógicos e simples que traziam as informações diretamente para os astronautas e cabia a eles consolidar mentalmente todos os dados para pilotar e guiar a espaçonave. Através dela, conquistamos a Lua. Tudo isso se parece muito com o princípio da área de TI, quando tínhamos sistemas simples de computação, redes e softwares de baixo nível. Quem operava a TI na época era muito bem capacitado, pois a tecnologia da época exigia esse conhecimento.
Indo para a Space Shuttle, já é possível notar sistemas digitais e dashboards consolidando informações e simplificando um pouco a análise do comportamento da espaçonave. Trouxemos com isso tecnologia nova e viajamos mais para o espaço. Olhando para a nossa TI, é esse momento em que muitos estamos. Alguns dashboards consolidam informações, mas ainda sem integração entre todas elas, dependendo de uma equipe capacitada (no caso das espaçonaves, um astronauta juntamente com o centro de comando) para consolidar as informações e tomar as decisões do percurso.
Então veio a SpaceX com a Crew Dragon. Os controles foram extremamente simplificados, sendo boa parte da operação da espaçonave automatizada e controlada. A equipe de terra basicamente acompanhava os processos acontecendo na sequência em que foram programados. É esse o momento futuro em que acredito que vamos viver! Deixar a TI mais simples e automatizada é o que deve acontecer de maneira geral. Vimos isso acelerar durante a pandemia, porém ainda há espaço para mais.
Ah, Taígo, mas e o custo?
Se a ideia do negócio é levar pessoas ou materiais para o espaço, estamos falando de quilogramas, certo? Vamos analisar o gráfico a seguir:
O gráfico expõe o valor gasto em espaçonaves. Temos um eixo contabilizando o “custo por quilograma de carga entregue à órbita terrestre baixa” em dólares e outro eixo mostrando o ano de lançamento das naves. A imagem vale mais do que mil palavras! Pela curva do gráfico, percebe-se como o custo da tecnologia já vem diminuindo conforme as naves ficam mais leves e a tendência para o futuro é que o custo diminua muito mais. A mesma tendência é prevista na automação para empresas.
Em resumo, quando pensamos em automatizar um ambiente de TI para orquestrá-lo, é importante ver qual o valor para o negócio e não apenas o custo da automação em si. A evolução da infraestrutura de TI só começou com as clouds públicas e ainda temos de ter muita integração e simplificação para que possamos levar nosso foguete para o espaço custando pouco, mas tudo isso é possível!
A Vivo Vita acredita que a automação facilita a nossa vida e conta com especialistas que ajudam a sua empresa a não parar nunca com soluções para o aperfeiçoamento da infraestrutura de TI. Venha nos conhecer e alavancar seus negócios.
Ah, ficou curioso sobre o custo de espaçonaves? Confira mais aqui!